MÃE MATA BEBÊ DE 2 MESES AO JOGAR ELE EM FOGUEIRA

A pequena cidade de Santo Antônio do Itambé, no Vale do Jequitinhonha, acordou com uma triste notícia nesta sexta-feira (15). Após um surto, uma mulher, de 40 anos, fez uma fogueira e jogou a própria filha, uma bebê de apenas 2 meses e 27 dias no meio das chamas. A criança não resistiu e morreu no local.

A mulher, que acabou presa, precisou ser sedada e encaminhada ao hospital municipal de Serro, na mesma região.

O caso aconteceu no quintal da casa da família, localizada na comunidade rural de Bagre. Segundo a Polícia Militar (PM), os vizinhos acionaram a corporação quando encontraram algumas galinhas bicando o corpo da criança que ficou completamente queimado.

A mulher pegou roupas e alguns móveis da casa para fazer a fogueira. Outra criança de 3 anos, filha da suspeita, não se feriu.
Quando os militares chegaram à comunidade, a mulher havia se trancado em um dos quartos da casa com uma pedra e um pedaço de madeira. Ela se recusava a sair. Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi ao local e sedou a mulher, para que ela pudesse se acalmar.

Depressão pós-parto

O marido da suspeita e pai das crianças, contou à PM, que, depois de uma noite de surtos e ataques de nervos da mulher, resolveu ir logo pela manhã à Santo Antônio do Itambé atrás de ajuda médica.

Ele disse que a companheira tem depressão e faz uso de remédios controlados.
O homem ainda relatou que, antes de sair de casa, viu que a mulher e as duas crianças estavam dormindo. A ideia dele era retornar à comunidade rural antes de ela acordar, mas, quando voltou, a tragédia já tinha acontecido. Foi um primo dele quem deu a notícia da morte da criança.

Fique atento!

Uma mulher em depressão pós-parto pode apresentar diversos sinais de que algo não está bem. “Os mais comuns são irritabilidade, falta de vínculo com o bebê, insônia e falta de apetite”, disse a psicóloga clínica, Sibele Cruz Dada.

A especialista orienta que todos que sejam próximos estejam atentos. “Se há essa falta de vínculo com o bebê, a família não deve deixar a mãe sozinha com a criança”, afirma.

Por: Raquel Penaforte

Fonte: O Tempo